sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Se não fosse a Rede de Vizinhos Protegidos teria sido morto pelos ladrões


Proteção próxima

Morador aciona PM ao ver empresário ser feito refém por bandidos na casa da frente e salva vítima. Denunciante faz parte da Rede de Vizinhos Protegidos 

Publicação: 10/01/2013 04:00 
Pedro Ferreira

O olhar atento do vizinho conseguiu salvar um empresário de 41 anos de um assalto na noite de terça-feira, no Bairro Santa Amélia, Região da Pampulha. Ele foi abordado por três homens armados quando saía de carro e levado de volta para dentro da residência, mas o morador da frente, que faz parte da Rede de Vizinhos Protegidos, telefonou para a Polícia Militar e três minutos depois, segundo a vítima, o quarteirão foi cercado e os criminosos presos tentando fugir pela casas dos fundos. 

Ações como essa, em que as pessoas se ajudam mutuamente no combate à criminalidade,
tem garantindo uma resposta mais rápida por parte da polícia, pois muitas vezes as pessoas telefonam diretamente para o celular da Patrulha do Bairro, e a cada dia aumenta a adesão de ruas, quarteirões e bairros inteiros na Rede de Vizinhos Protegidos. As pessoas se tornam uma espécie de câmera viva e, junto com a polícia, adotam estratégias para se protegerem. 

Em setembro do ano passado, Belo Horizonte tinha 480 Redes de Vizinhos Protegidos e a estimativa é sejam mais de 500 atualmente, em todas as regiões da capital, atendendo mais 7 mil mil famílias. O projeto foi criado em 2004. Houve um crescimento de 25% da Redes de Vizinhos Protegidos desde janeiro do ano passado, principalmente depois da descentralização dos batalhões e companhias da PM em 99 setores na capital, que tem como objetivo aproximar mais a PM da comunidade, disse a tenente Débora Santos, do Comando de Policiamento da Capital. 

Cada casa que participa da rede recebe uma placa com o seguinte aviso: Residência monitorada. Rede de Vizinhos Protegidos, com o número de telefone 181 para emergências. O cidadão interessado em inscrever sua rua ou bairro na Rede de Vizinhos Protegidos deve procurar o batalhão da PM mais próximo. 

O empresário atacado no Santa Mônica é dono de lojas em um shopping popular do Centro de Belo Horizonte. Ele acredita que se não fosse a Rede de Vizinhos Protegidos teria sido morto pelos ladrões. 

Ele conta que chegou do trabalho às 20h15, trocou de roupa e foi rendido por um homem armado quando saía em seu Honda Civic para jogar bola. 

Fonte: UAI


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