Qualquer pessoa pode participar e a intenção é expandir ainda mais a rede que já alcança 43 bairros em toda cidade
A Rede de Vizinhos Protegidos é um agrupamento de integrantes da sociedade civil, voluntários na participação de uma rede de proteção e prevenção com objetivo de contribuir para a segurança pública. De iniciativa da Polícia Militar de Minas Gerais, o projeto foi abraçado pela comunidade divinopolitana e já abrange 43 bairros, em 50 redes que somam cerca de 2500 famílias envolvidas, segundo dados da Associação Comunitária para Assuntos de Segurança Pública.
A estratégia, na verdade, não é nova. É um resgate aos antigos costumes de estender para a casa do vizinho o cuidado que cada um tem com a própria casa, além de estreitar o relacionamento entre eles. “Eu participo da rede”, afirma o presidente da Acasp José Vitor Batista de Freitas. “Eu participo de um laço da rede com seis casas. A minha atuação é a de é olhar a casa dos meus vizinhos, avisar quando estou indo viajar, varrer a porta da casa deles para ninguém perceber que está vazia, cuidar das casas deles”, explica.
Além desses procedimentos simples e corriqueiros, cada família integrante da rede recebe um apito. Ao perceber qualquer movimentação fora do normal na rua ou nas casas ao lado, o integrante deve apitar e sair de casa. Ação que precisa ser repetida pelos demais vizinhos.
“A rede resgata tudo aquilo que nós buscávamos na segurança pública. Sobretudo a informação, o conhecimento, para que sejam evitadas essas criminalidades que a gente vê acontecendo”, afirma o vice-presidente da Acasp, José Levi da Silva Lucas.
Para ele, a ação antecipada é crucial no combate ao crime. “Nas redes, as pessoas