Rede de Vizinhos Protegido (Foto: Reprodução/TV Integração) |
A Polícia Militar instalou há quatro anos em Divinópolis, no Centro-Oeste, o projeto Rede de Vizinhos Protegidos, que é implantado em mais de 40 bairros da cidade para evitar assaltos e furtos. Os moradores estão, cada vez mais, aderindo ao projeto e, além de investir em equipamentos eletrônicos, como câmeras e alarmes, eles se unem para integrar ao projeto.
A dona de casa Maria Pia Amaral sai na rua para olhar o movimento várias vezes por dia. Na região Central da cidade outros moradores fazem a mesma coisa. “Todos que participam da Rede de Vizinhos têm três ou mais apitos, e quando a gente vê algo suspeito apitamos, e todos começam apitar junto”, disse.
O apito é o sinal que algum vizinho precisa de ajuda. Uma forma de aumentar a segurança nas casas e no comércio e, assim, diminuir a violência e a criminalidade. "Sempre que nos deparamos com algo fora do comum, nós comunicamos por meio do apito", completou a dona de casa.
Quem faz parte do Programa Rede de Vizinhos Protegidos tem um contato direto com a Polícia Militar. Mesmo quando não tem chamado, os policiais conversam com os moradores para saber o que pode ser feito para aumentar a segurança das ruas. “Antes a gente ligava e demoravam vir. Agora com a rede eles vêm rápido e é muito bom”, disse a empresária Cláudia Lage.
Em Divinópolis quatro mil famílias fazem parte do programa e mais pessoas
querem participar. A empresária Emanuele Leal teve a casa arrombada no inicio do mês. Os criminosos levaram dinheiro e joias e a ação foi filmada pelo circuito de TV. "Quero participar do projeto, mas vou ter que aguardar, pois me disseram que não tinham previsão de data e que tinham mais pessoas na minha frente", disse.
Segundo o capitão Jocimar dos Santos, a demora existe por causa da demanda."Pelo êxito que a rede tem conseguido, ela tem despertado ainda mais o interesse. Infelizmente não dá para atender a todos, mas estaremos trabalhando e apoiando a expansão das redes. Estamos catalogando e na medida do possível vamos atender aos que aguardam na lista de espera", disse.
O capitão afirma que a rede é uma estratégia eficaz de mobilização social e a principal dica para que ele funcione de forma positiva é que tenha dialogo aberto entre os vizinhos. "No mais é preciso ficar atento e manter a observação de forma a identificar estranhos no local."
Fonte: G1
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